
Quando saio, grito em silencio algo que nem eu mesmo quero escutar
E quando grito, o que escuto é algo que me faz afastar de mim mesmo
O quanto tenho que me procurar?
A verdade amarga que me tende o peito
Um futuro incerto
É aquilo que jamais poderei revelar com certeza
Enquanto venta no meu rosto
Paira sobre ele eternas duvidas
Diante do paradoxo eterno que insiste em me lembrar
Quanto tempo tenho?
Isso não me importa, ainda há tempo
Ainda quero, de fato, ser feliz....
Nenhum comentário:
Postar um comentário