
Que eu não tenha mais ninguém...
Una-me a mim próprio,
E o meu destino esteja previamente desenhado.
Fúnebres caminhos se avistam
Indo eu por que sítio for...
Querem assim o meu inglório fim,
Urbanizando as minhas fontes
Encolhendo todas as minhas raízes!
Sei que estou queimado...
Ouso-me a mudar os rumos.
De tudo o que assim vejo
Ao longe, nada me é consentido!
Murmuro intensivamente o que me resta...
Invento fugas para a Morte,
Não tendo escapa a ela possível
Havendo só uma porta
A da Morte, para mal dos meus pecados.
Vivo enquanto tenho permissão,
Imperecível e sereno.
tanta coisa na minha pessoa...
é o meu temível fim!
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