quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ja é quase natal...


É quase Natal...
Solitário em meu quarto, olho por entre a vidraça embaçada:

luzes ao longe, sons de canções distantes,

risos,

Preces, fogos a iluminar a escuridão

Desolado, penso naqueles que me estão ausentes.

Natal frio. Triste, desolador.

Meu olhar se perde na escuridão da noite por muitos esperada.
Olho, mas não vejo nada:
Nada à frente.
Nada no futuro...
Por que estou só?
Volto o olhar ao passado,
Relembro os dias de glória,

Sonhos
De fama, vitória...

Onde estão vocês,
fãs de outrora?
juras de amor por vários anos,
Amigos de toda hora?

Falhei, falhastes, falhamos,

Onde foi que deixamos
Nossos sonhos, amizades,
Enganos e desenganos?

De repente... sons que aumentam,
Frases que se elevam,
Risos que me atormentam,

Dor, e desespero

Euforia, esperança, canções, lembranças de amor...
Quem chegou?
Quem bate?
Feliz Natal!

Sinto que chegaste,
Chegaste, mas eu já não estava aqui,
Apenas eu não te via,

Que alegria?
Tédio em meu Natal,
Onde está?

carinho, luz e calor.

Amigos eternos, amigos de todas as horas,
Não faltaste nunca, mas me faltam agora,

Ao meu lado, solidão, depressão
Como sempre, estás aqui, estás comigo

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