quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sou apenas poeta


Meu eu fingidor, meu eu da dor.

As palavras que escrevo

Partiram de minha alma.

Quem me dera não sentir a dor

Deste nobre ser sonhador.


Nas entrelinhas de um poema,

Uso as palavras escritas pelas que não foram ditas

Meus segredos não revelados,

Meus murmúrios de alegria, minhas fantasias,

Meu ser ferido, o meu eu escondido.


Nessas linhas compartilho quem sou,

Por elas conhecei me.

Sou assim como me vês.

Sou assim como lês.

Sou apenas poeta.


*Disseram que eu desaprendi a escrever poesias, oh povo exigente!!

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