Em versos revelo afetos
Construo palavras sem nexo
Perdidas no sombrio de mim
Demônios e feras libero
Inquietos sentidos escrevo
Perdido no vazio do peito
Meus dedos percorrem caminhos
Meus olhos se fixam no nada
Meus pensamentos fluem assim
Em palavras transformo o som
Da voz infinita que sussurra insistente
Desejos guardados nesse estranho em mim
Meus movimentos internos intensos
Assustam-me a todo pensar
Grito o som dos loucos- prisioneiros sem grades
Procuro um canto escuro
Que cale a voz desse estranho
Me liberte do outro-demônio
Nos versos revela-se o louco
Tatuado nas minhas entranhas
Devorando cada pedaço de mim
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