
Se essa dor é o quinhão que me compete,
permita que eu possa suportá-la,
abraçando amorosamente esta
estranha cruz.
Quando eu estiver em crise,
conforta o meu coração...
Quando mãos de aço invisíveis
apertarem minha garganta, venha em
meu auxílio e conceda-me a dádiva de
lágrimas libertadoras...
Quando a escuridão se fizer presente
e de breu se travestir a minha vida,
que haja uma réstia de luz,
esperança e consolação,
brilhando no fundo do poço...
Quando tudo tiver perdido o sentido
e eu me encontrar prostrado e abatido,
desejando apenas morrer, que um
Anjo Seu venha me falar de vida, de
novas oportunidades e de melhores
circunstâncias.
Quando a aridez for tanta,
que eu me torne incapaz de dar um
sorriso para um filho meu, ou para quem
quer que seja, eleva-me à majestade do
Seu reino e banha-me nas águas da Sua
redenção benfazeja...
Quando eu estiver paralisado de terror
face aos monstros incompreensíveis do
pânico, da culpa, da letargia, da fobia,
do isolamento, do ódio auto-direcionado,
faça-me lembrar de imediato, que o Seu
amor se coloca acima de todos estes
algozes ilusórios, filhos do meu
transitório desequilíbrio, e que eu possa
nesta hora, abandonar-me em Seus braços
na mais irrestrita confiança.
Permita Senhor,
que esta dor não me coloque
à margem da vida.
Antes, que eu aprenda com ela e que dela,
eu seja capaz de arrancar o meu
aprimoramento...
Quando Senhor,
a dor se agigantar de tal sorte,
que estando eu vivo, eu estampe a
própria morte, com os pensamentos e
sentimentos em convulsão, incapacitado
de balbuciar a mais simples oração,
assuma nesta hora o comando da minha
embarcação e sem que eu perceba,
conduza-me a um porto seguro de luz
e salvação...
E, se um dia Senhor,
eu porventura estiver curado e
reabilitado, livre-me de eu me tornar
esquecido.
Que eu possa amorosamente abrir meu
coração, estender as minhas mãos, ir ao
encontro e levar a consolação aos meus
outros irmãos deprimidos
“Um homem inteligente nota que certos momentos se repetem. Freqüentemente ele se vê diante dos mesmos problemas, e enfrenta situações que já havia enfrentado anteriormente. Então fica deprimido. Começa a achar que é incapaz de progredir na vida, já que as mesmas coisas que viveu no passado estão acontecendo de novo. “Já passei por isso”, ele reclama com seu coração. “Realmente, você já passou”, responde o coração. “Mas nunca ultrapassou”. O homem, então, passa a ter consciência que as experiências repetidas tem uma finalidade; ensinar-lhe o que ainda não aprendeu. Ele passa a dar uma solução diferente para cada luta repetida – até que encontre a vitória”
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